terça-feira, 29 de novembro de 2011

Tunis, será que ainda é possivel ir até lá?


Uma das melhores viagens que eu fiz foi à Tunisia, esse pequeno pais do norte da Africa, que ganhou as manchetes no inicio de 2011 quando o quase eterno presidente do pais Ban Ali foi derrubado. De lá pra cá, parece que a coisa amainou um pouco, mas não sei se está seguro ir até esse pais onde há deserto, praias, cultura mulcumana, reminicencias dos romanos, fenícios (cartagineses), alem de toda a ancestralidade africana e o povo que habita o deserto.

Na época em que fui - 2009 - a Tunisia era um pais que mesclava bem as culturas ocidental, mulcumana e africana. As mulheres tinham certa liberdade (inclusive de trabalhar, e de não usar o véu) e nas mesas de bares e restaurantes dava para se tomar uma cervejinha ou um vinho, embora o must é mesmo o chá de menta servido quente em copinhos decorados.

Para comprar, a Tunisia só não é um paraiso completo porque é preciso pechinchar um bocado nos mercados e são tantos mercados, camelôs, ambulantes que chega uma hora em que rezamos por um shopping chique com vitrine, ar condicionado e demais mordomias. Só achei um em Sousse, uma das maiores cidades do país, no litoral.

A capitual é Tunis, uma cidade grande, bonita e cosmopolita. Tão cosmopolita que tem até igreja católica. A medina (cidade antiga) é um verdadeiro labirinto, mas vale a visita. Perto, há pelo menos dois pontos que merecem a visita.

O primeiro é Cartago. A parte fenicia decepciona um pouco pois está reduzida ao cemiterio onde eram sacrificadas crianças. A parte romana é maior e mais bem conservada. Outro ponto que é imperdivel é Sid Bou Said, um balneário simpático que já foi muito frequentado por artistas e intelectuais. Esses e outros lugares a beira mar têm as ruas decoradas por tangerineiras que quando estão carregadas dão um toque especial. Muitas das casas do local são de veranistas estrangeiros e algumas delas custam verdadeiras fortunas.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Um lugar no mundo - como começou


Hoje estava me lembrando como o "um lugar no mundo" começou> Foi meio de brincadeira em um dos meus fotologs. Eu catava foto na net, colocava um titulo "tal lugar existe". Os primeiros foram assim até que um dia eu pensei: porque não acrescentar uma pequena pesquisa sobre o lugar. Fui fazendo assim, com lugares que eu conheço, que eu não conheço, etc.

Nos ultimos tempos vinha postando apenas fotos com textos-legenda curtinhos. As viagens e os lugares me inspiraram este blog Meu Mundo e Tudo Mais (sim o titulo é uma homenagem à música de Guilherme Aranges), que eu ainda estou estruturando (mas podem visitar e seguir, sim0.

Enquanto isso, vamos continuar com a coluna Um Lugar no Mundo. Dessa vez, com um lugar pra lá de especial onde eu já estive TRES VEZES, e vou outras milhares de vezes. Adoro Veneza, um lugar mágico apesar de eternamente supoerlotado de turistas e visitantes.

Veneza (em italiano: Venezia, em vêneto: Venexia, AFI: [veˈnɛsja]) é uma cidade e comuna italiana da região do Vêneto, província de Veneza no nordeste de Itália. Tem cerca de 271 009 habitantes e é conhecida pela sua história, canais, museus e monumentos. A comuna de Veneza estende-se por uma área de 412 km², incluindo as ilhas de Murano, Burano e outras na lagoa de Veneza, tendo uma densidade populacional de 646 hab/km². Faz fronteira com Campagna Lupia, Cavallino-Treporti, Chioggia, Jesolo, Marcon, Martellago, Mira, Mogliano Veneto (TV), Musile di Piave, Quarto d'Altino, Scorzè, Spinea. A parte de Veneza em terra firme é a fracção comunal de Mestre.

A cidade foi formada num arquipélago da laguna de Veneza, no golfo de Veneza, no noroeste do mar Adriático. Tornou-se uma potência comercial a partir do século X, no qual sua frota já era uma das maiores da Europa. Foi uma das cidades mais importantes da Europa, com uma história rica e complexa e um império de influência mundial comandado pelos doges, os líderes da cidade. Como cidade comercial, tinha várias feitorias e controlava várias rotas comerciais no Levante. Eram suas feitorias cidades como Negroponto e Dyrrhachium (atual Durrës), assim como ilhas inteiras: Creta, Rodes, Cefalônia e Zante, por exemplo. O historiador Fernand Braudel classificou-a como a primeira capital econômica do Capitalismo.

O patrono da cidade é São Marcos (festa em 25 de abril). A festa do povo do Véneto é celebrada em 25 de março, data da fundação da cidade.

É classificada como Património da Humanidade pela UNESCO. Dos muitos monumentos e locais turísticos existentes, destacam-se a imponente Basílica de São Marcos, na adjacente Praça de São Marcos, a famosa Ponte de Rialto sobre o Grande Canal, construída em 1588 segundo projeto de Antonio da Ponte, a Ca' d'Oro e numerosas igrejas e museus.

Veneza é ainda famosa pelos seus certames internacionais, como o Festival de Cinema e a Bienal de Artes, pela Regata Histórica, que ocorre no primeiro domingo de setembro, pelo fabrico de vidro, pelo Carnaval de Veneza, pelos casinos e pelos seus passeios românticos, levando muitos casais a passarem suas luas-de-mel.

Nesta cidade nasceram os Papas Gregório XII, Eugênio IV, Paulo II, Alexandre VIII, Clemente XIII e Pio X, além de numerosos artistas e arquitectos como Antonio Vivarini (1440-1480), Antonio da Ponte (1512-1595), Tintoretto (1518-1594) e Canaletto (1697-1768). No campo da música, foi aqui que nasceu e viveu Antonio Vivaldi (1678-1741).

(os datos historicos são do Wikipedia)


Na primeira vez, eu fiquei em Castelfranco, uma cidade próxima, tambem no Veneto, e muito simpatica. Passei o dia em Veneza e voltei no ultimo vaporeto. Na segunda, foi engraçado. Em vez dos dias ensolarados e de céu muito asul, chovia horrores, teve maté alta, e nevou em Veneza. Sim, Nevou. Alguem dizia "Puxa, não sabemos como isso pode acontecer. Veneza raramente neva". Mas nevou. E andar nas passarelas por casa da maré alta foi uma experiência única. Na terceira vez, ficamos num hotel bacaninha perto da Praça São Marcos, que é um programa obrigatório. Ou para ver as vitrines caríssimas, ou pra sentar num dos bares e cafés e tomar uma ou simplesmente ficar flanando por lá e ouvindo os músicos que se apresentam na área (oficialmente, nos bares, ou extraoficialmente fazendo performances no meio das ruas).

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Restaurantes nas Ilhas Gregas

A comida grega é saborosa, cheia de cores e cheiros. Alem do moussaka, que lembra uma lasanha, tem os churrascos gregos, alguns servidos com pães, deliciosos, e nas ilhas a estrela da festa é o polvo. Os restaurantes são charmosos.


Este tem cadeiras coloridas. E fica em Mikonos, uma das ilhas mais badaladas do pais.


Em Santorini, fica esse restaurante todo em tons terras e muito colorido. Os cinzeiros na mesa indicam justamente o que parece: o grego fuma adoidado e em qualquer lugar.


Outro restaurante de Mikonos, este todo enfeitado de margaridinhas, muito fofo.


Fiquei em duvida se seria um restaurante, uma sacada de hotel ou apenas uma varanda particular. Tem várias assim em Santorini. Achei charmoso e fotografei.

sábado, 5 de novembro de 2011

Cachorrão do Rio Vermelho


Futucando cds antigos achei esta foto da primeira versão do cachorro do Rio Vermelho, de autoria de Bel Borba. Hoje tem um cachorrão pintado de preto e branco. Não sei se é o mesmo. Mas são trabalhos que eu gosto muito. Enfeitam e dão um ar divertido ao velho bairro boemio.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Declarações pichadas


No Caminho do Amor, estradinha de pedestres que liga Riomaggiori e Manarola em Cinque Terre, litoral da Liguria, italia, alem da paisagem e dos jardins, há tuneis e passagens cheios de arte como esse muro cheio de poesias e declarações de amor pichados na parede.

O rio que corre ao contrario


A imagem que temos de rio é a classica: os rios que desaguam no mar. O rio Iguaçu corre para outro rio, o Paraná, portanto em sentido "contrario". Perto da foz, essas maravilhas que são as cataratas, um pequeno engano meu: não é uma única cachoeira, mas muitas e muitas delas, algumas enormes, outras pequenas, mas o conjunto é indescritivelmente belo.