quinta-feira, 24 de março de 2016



Fui quatro vezes a Italia. Na segunda vez, conheci um dos pontos mais bonitos do pais, O Lago de Garda, onde fica a cidade de Sirmione. Fica na região da Lombardia, na provincia de Brescia e ocupa uma peninsula do lago. Sirmione já era admirada por sua beleza desde os tempos antigos quando romanos ricos construíram suas moradias em sua extremidade. Uma verdadeira fortaleza medieval ocupa uma das extremidades da cidade muito visitada durante o verão, cheia de hoteis, barzinhos, lugares pitorescos.
A cidade fica bem perto de Milão e é facil de ser alcançada de carro ou trem. O Lago de Garda  é o maior lago da Italia e fica situado ao norte do pais entre a Lombardia, Trentino-Alto Adige e Veneto Foi parte do Império Austro Hungaro e alem de Sirmione banha tambem outras cidades nas provincias de Brescia, Verona e Trento.

sexta-feira, 4 de março de 2016

Disney Sonhos


Das Disneylandias, conheci tres, a primeirona, lá da California, a Eurodisney e a de Orlando que na verdade é um complexo de parques. Este, eu não conheço todos. Só alguns. Um dos preferidos é o Magic Kingdon.




Desta vez, pude ver o castelo como ele é. Na primeira vez, ele estava "fantasiado" de bolo em homenagem aos 25 anos do parque. Sim, levei um tempão sem voltar a Orlando. Só no meio de 2014 voltei lá e esta foi a ultima vez em que viajei para o exterior (não por falta de vontade, mas por outros motivos). Ver o castelo significa entrar num mundo de sonhos, cheios de brinquedos divertidos, alguns superradicais, mas os que eu mais gosto, são os mais bestas.


Um que eu vou todas as vezes em que vou a um parque disney é o It's a small world. Para quem não conhece, é o seguinte:voce toma um barquinho e vai passeando entre um monte de bonecos representando os mais diversos paises do mundo cantando a mesma musica sempre It's a small world. É um brinquedo besta, sim, não dá sensação nenhuma, mas é bonitinho 



Outro brinquedo que eu gostei e é legal é a gruta da Pequena Sereia. Muito fofo com a representação dos principais momentos do desenho. Você tambem toma um barquinho, este em formato de concha e vai circulando pelo cenário e ouvindo as musicas do filme.


Ah, e as montanhas russas? Fui em uma, a splash mountain, e foi tudo. Trem fantasma, coisas assombradas? Não fazem meu genero. Vou num parque desses curtir, imaginar que o mundo é belo, que não existem motivos para ficar deprimida, que não há problemas, que há um mundo bem melhor como diz a musica do brinquedo. Então, prefiro circular e obervar cenas como essa do banquinho, disney e Minnie, uma de minhas personagens preferidas.

Futuramente, pretendo colocar mais fotos de parques, orlando, California, etc. Por enquanto fiquem com uma dica: deixem a viagem para a baixa estação. Em julho, verão e ferias escolares no hemisferio norte, as filas chegam a 90 minutos de espera. Ou você compra o passe rapido ou então vai passar mais tempo em fila do que nos brinquedos.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Você Sabia sobre o carnaval da Bahia?

1 – voce sabia que muitos bons artistas baianos estão fora ou vão tocar na periferia da cidade e da festa porque “quem manipula e não pula o carnaval”?
Muita gente pensa que tudo se resume a Ivete, Claudia Leitte, Daniela, coisa e tal. Tem muito mais sonoridades e artistas fazendo o carnaval baiano. Só que muitos não aparecem na midia. Sabe-se lá porque.
2 – voce sabia que a primeira cantora a animar um bloco de trio em Salvador foi Laurinha Arantes no Cheiro de Amor na primeira metade da década de 1980? 
Laurinha era vocalista da então Banda Pimenta de Cheiro que virou banda Cheiro de Amor e hoje nem sei que nome tem. essa banda lançou outras grandes cantoras como Marcia Freire e Carla Visi.
O bloco, nos primeiros tempos, foi um marco na cidade. Desfilava de macacão (depois mudou pra mortalha e depois aderiu ao abadá) distribuia rosas na avenida (sim, flores mesmo, naturais) e o trio tinha um dispositivo que exalava perfume.
Depois encurtaram o nome para CHEIRO – que eu não gosto, porque Cheiro pode ser furtum, catinga, nhaca e outras coisas desagradáveis…
Hoje não sei se as flores e o perfume continuam.
Ah, outro detalhe: o nome foi inspirado num jingle de motel que Maria Bethania gravou “de repente a gente fica rindo a toa sem saber porque……………..” cujo titulo era Cheiro de Amor…
– como eu sei disso? apois eu não fui colunista de carnaval por muitos anos na Tribuna da Bahia e não fiz exaustivas materias com blocos, cantores, etc? mas isso foram em outros tempos. Não tinha camarote, não tinha abadá, não tinha estrela…
3 – voce sabia que o circuito oficial da folia é o da Avenida? pois é. A Barra ganhou força nos ultimos tempos por conta dos camarotes. No centro, na verdade, nem tem como construir aquelas megaestruturas da Orla.
O circuito era meio caotico. Bloco vinha de um lado, vinha de outro e virava e mexia rolava porrada. Ai organizaram mais ou menos no mesmo sentido do transito normal: vai pela Avenida Sete, volta pela Carlos Gomes. Eu já peguei o carnaval assim.
Quando não tinha trio, estrela, midia, camarote, o bloco (com banda de corneta) passava, ai parava nas barracas e o povo ia ficando. Muitas entidades acabaram por conta disso, Na segunda parada, havia falta de quorum de foliões e a banda estava desfalcada.
Ah, os blocos saiam de onde queriam pelo que me contaram… O carnaval de rua era mais povão mesmo. Mas, dois blocos levaram a society e os famosos para a rua: O broco do jacu, do compositor Walter Queiroz e seus amigos, e o Bloco Amigos do Barão, formado por associados do Baiano de Tenis (falo mais sobre eles depois). Por enquanto, vamos ao circuito.
Tinha tambem blocos só de homens Internacionais (que encurtaram para o ridiculo termo Inter) e Corujas (hoje misto e pilotado por ivete), os de indio, etc. Falo disso depois…
Bom, com esses blocos todos, começaram a fazer fila para a saida dos blocos e o Campo Grande tinha mais espaço. Tiraram o palanque da Praça Municipal (um palanque mesmo, tosco que dava dó) colocaram no Campo Grande e inventaram uma ordem de saida de acordo com a idade dos blocos.
Depois disso, começaram a fazer arquibancadas, camarotes, a televisão resolveu mostrar o carnaval da bahia cheio de artistas doidos para aparecer e o resto já se sabe…
4 – Voce sabia que o primeiro bloco a usar abadá foi o EVA?
O nome do bloco é uma homenagem a Estrada Velha do Aeroporto onde um dos fundadores tinha um sitio (estou escrevendo “de cabeça” então perdoem os erros).
Pelo Eva passaram varios artistas hoje famosos como Ricardo Chaves (pra mim um dos top de linha da musica pra pular baiana), Durval lelis, Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Emanuele Araujo (hoje atriz de novela, o que ela faz melhor do que cantar, desculpem) e vai por ai.
Bom, até o Eva inventar o abadá, todo mundo saia de mortalha. Só que faz um calor retado aqui no carnaval e todo mundo pegava aquele trambolho e amarrava na cintura. Foi um belo saque: encurtaram a mortalha, transformando numa túnica, e acrescentou-se uma bermuda amarrada na cintura. O nome abadá, segundo me informaram numa entrevista que eu fiz na época, era inspirado na capoeira.
Hoje é só uma blusinha que custa caro pra caramba. E a pessoa nem distingue mais um bloco do outro.
5 – Voce sabia sobre o carnaval da Bahia que tinha uma categoria de blocos chamada Bloco de Indio?
Pois tinha. Commanches, Tupys, Apaches do Tororo, Os destemidos, Os desajustados e sei lá quantos outros. Na verdade, eu confundia os indios com os blocos de percussão (tinha banda só de percussão, sem corneta).
Os trios com seu som de 400 mil decibeis mataram esses blocos.
Tinha gente, a bem da verdade, que levava a “indigenice” ao pé da letra e ia pra rua barbarizar. Uma vez, um desses blocos se envolveu numa porrada sem fim com os mauricinhos do Bloco do Barão (amigos do barão). Acabaram na delegacia.
O Commanches, coitado, se envolveu num dos piores acidentes da historia do carnaval. O carro de som (especie de trio elétrico pre historico sem banda em cima) faltou freio na Ladeira de São bento, quase praça Castro Alves. Atropelou gente, entre mortos e feridos, foi uma das coberturas de carnaval mais tristes que a imprensa baiana fez.
O Apaches do Tororo era (não sei se ainda existe) o mais famoso. Tinha uma vasta programação cultural que incluia um festival de musica.
Uma música que lembra a época mais indigena do carnaval da Bahia ia matar os polticamente corretos do coração e diz assim “eu vi um indio, enrolando a pamonha, fumando cachimbo a que fumaça sem vergonha”
6 – voce sabia sobre o carnaval da Bahia que muito antes das paradas gays, um transformista era o principal destaque num bloco de artistas, celebidades e gente chic de Salvador?
Era Valeria, destaque absoluto no Bloco do Jacu.
No periodo mais desgraçado da ditadura militar, o Broco do Jacu desafiou todas as regras saindo sem corta, arrastando uma multidão que incluia ricos, pobres, mais ou menos, famosos, anonimos, enfim tudo e todos, quem comprava, quem não comprava mortalha, gente de mortalha nova, mortalha velha, mortalha customizada, sem fantasia, de roupa comum mesmo.
A cor era azul turquesa. Todo ano tinha música nova, invariavelmente composta por Walter Queiroz, todas ganhando uma versão politcamente incorreta que o povo cantava de cor e salteado. Mas, a partir da criação de blocos mais “jovens” como o Camaleão e o Traz os Montes (esse acabou faz tempos) entre outros que não deram certo, todos com trio, cordas, carro de apoio e outras novidades, o bloco não resistiu.
Hoje, os velhos tempos (e inegavelmente bons) viraram apenas memória.

Retomando aos poucos

Fiquei muito tempo sem atualizar esse blog. Na verdade, faz muito tempo que nem viajo para canto nenhum. Então, vou retomar o blog com imagens de viagens que fiz antes. Sempre encontro umas coisas legais pelo caminho. Como essa aqui:


Faz tempo que eu não via um sorvete assim. Até os carrinhos da Kibon sumiram das ruas de Salvador. Antes, tinha a sorveteria primavera que vendia sorvetes em carros como esse da foto. Essa sorveteria ambulante é de St John, Ilhas Virgens Americanas, Caribe. Muito legal. As crianças ordeiramente em fila esperando a vez. 

Um lugar legal que vale a pena comentar a respeito é Campos de Jordão. Se falei ou não sobre essa cidade nas montanhas perto de São Paulo eu não lembro. Mas vale repetir.



Situado a 1628 metros de altitude (é o mais alto municipio brasileiro considerando-se a sede), na Serra da Mantiqueira, tem um certo ar europeu, muito charme, um clima ameno, lojinhas com preços convidativos e muito chocolate, entre varias outras atrações. A cidade se espalha entre altos e mais altos ainda e dos mirantes no topo da serra, vê-se a cidade, lá embaixo, com seus predios e casas em estilo chalé. Mas, não somente isso. Uma das residencias oficiais do governo de São Paulo, o Palácio Boa Vista, fica no municipio, no alto de um morro e em meio a um parque bem arborizado e com muitas flores.
Uma outra atração do municipio é o Mosteiro das Irmãs Beneditinas. O complexo de construções que inclui a capelinha da foto abaixo (linda por sinal) fica em meio a um parque belissimo. Os turistas não chegam a perturbar a paz das monjas que ficam enclausuradas. Poucas delas aparecem nas lojinhas que vendem produtos religiosos e deliciosos biscoitinhos. A influência estrangeira é grande. Restaurantes servem especialidades francesas, alemães e suiças, entre outras. A cervejaria Baden é ponto de parada obrigatoria entre nativos e turistas. Muitas pousadas são temáticas como a Canadian Lodge, onde até placas destinadas aos cachorros estão em ingles. Em dias de clima mais propicio, um programa obrigatorio é subir de teleférico aos pontos mais altos para ver as vistas da cidade, que é tranquila e cercada de muito verde.