A Suiça é um daqueles paises que trazem a memória paisagens de quebra-cabeça ou de embalagem de chocolate. Como queiram. Mas, muito mais do que isso, é uma nação, situada na Europa Central, que dá ao mundo exemplo de boa vizinhança e democracia. Formada por 26 cantões, a Confederação Helvética, seu nome oficial, possui quatro idiomas oficiais, o alemão, francês, romanche e o italiano, falado na região do Ticino, do qual Lugano, as margens do mesmo lago e pertinho da Italia (mais precisamente da Lombardia e, portanto, de Milão), é a maior cidade (mas a capital é Bellizona).
Um trenzinho turístico mostra ao visitante o básico da cidade em pouco mais de uma hora. Passa pelo centro, por ruelas de prédios antigos e coloridos, percorre toda a borda do lago até uma cidade próxima e para de novo na principal praça da cidade perto da prefeitura. Como minha ida a Lugano foi do tipo bateu-voltou, aproveitei e fiz esse passeio antes de passar pela loja da Swatch e comprar um legítimo relógio suisso pois, mesmo falando italiano, a população de lá prima pela pontualidade. Especialmente os trens.
Maior cidade, sim. Mas não pense em nada astronômico. São 65 mil habitantes na cidade que se espalha pelas encostas das montanhas eternamente cobertas de neve e pelas margens do lago. O turista pode passear de barco pelo lago e até ir para outras cidades. Há também possibilidade de ver a cidade do alto tomando uma cremalheira ou teleférico até os picos mais próximos.
Pode-se chegar lá de trem, tanto vindo de Milão como de outras cidades suissas já que o pais é muito bem servido de transportes públicos. A descida da estação para a cidade, de cremalheira, já é uma atração a parte. Na primeira vez em que estive na Suiça, fiquei em Genebra e visitei principalmente as regiões francesa e alemã do país. A diferença principal entre Lugano e as outras cidades talvez esteja no clima mais alegre da cidade. Muitos bares e restaurantes perto do lago servem vinho, cerveja e a boa e velha cozinha italiana.
No centro da cidade mais antiga, há belos prédios, becos, um bom comércio onde não faltam griffes, relojoarias e algo mais pitoresco como loja de perucas e de bugingangas tipicas. (nota, as perucas não são tipicas, as bugingangas é que são)
A beira do lago, com calçadão e travessia segura por passagens subterraneas (embora os motoristas suissos respeitem o pedestre), convidam a belas caminhadas com brisa constante e paisagem de tirar o fôlego alem da sombra das árvores.
Um trenzinho turístico mostra ao visitante o básico da cidade em pouco mais de uma hora. Passa pelo centro, por ruelas de prédios antigos e coloridos, percorre toda a borda do lago até uma cidade próxima e para de novo na principal praça da cidade perto da prefeitura. Como minha ida a Lugano foi do tipo bateu-voltou, aproveitei e fiz esse passeio antes de passar pela loja da Swatch e comprar um legítimo relógio suisso pois, mesmo falando italiano, a população de lá prima pela pontualidade. Especialmente os trens.
Em Lugano, há tambem um jato de água no lago como o Jet d'eau de Genebra. Visto do outro lado da rua, com as montanhas nevadas ao fundo, é uma visão de cartão postal.
Vale a pena a visita e quem puder se demorar, beleza. Vi que alem de bons restaurantes a cidade é bem servida de hoteis, principalmente na beira do lago. A cidade é pequena, tudo é perto, mas ninguem se iluda. Como outras cidades europeias (e suissas) tem muito o que se ver, lá. E não basta só um dia.