terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Imagens da Tunisia


Com parte de seu territorio no Saara, a Tunisia reserva surpresas para os turistas. Areia e palmeiras se intercalam. Dunas de todos os tamanhos. Vegetação rasteira. Frio de rachar no inverno e calor extremo no verão. Essas palmeiras ficam perto do centro de visitação nos arredores de Douz, uma cidade-oasis na entrada do mais famoso deserto do mundo.


Outra surpresa tunisiana é o lago salgado de Chott el Jherid, um dos "chotts" encontrados no deserto. Este lago seria parte de um mar interior que foi secando ao longo dos tempos. A paisagem é simplesmente fantastica. Deste lago se retira sal consumido em vários paises europeus,. Para atrair os visitantes, fazem-se esculturas na areia. Na beira da estrada, camelôs vendem monte de quinquilharias entre as quais a rosa do deserto, uma escultura feita com areia cristalizada.


Outra surpresa do deserto é ver o por do sol de um dos muitos (e realmente bons) hoteis do pais. Tozeur, um oasis bem no meio do Saara e estrategicamente perto de vários pontos turisticos como Nefta, Sbleita, Chebika e Tamerza, vem se tornando um polo importante com resorts de primeira. Ver o por do sol de um deles, realmente, não tem preço.


A herança cultural da Tunisia reune berberes, árabes, gregos, fenicios, romanos. A presença romana no norte da Africa, aliás, é forte em vários países. Na Tunisia, alem de Cartago, há o El Jhem, um anfiteatrp no estilo do Coliseu romano, tem Sbleita (foto acima) uma grata surpresa bem no meio do caminho entre o deserto e o litoral.


O conjunto de templos romanos no que foi o centro da cidade antiga de Sbleita é uma verdadeira joia e está bem preservado. Uma miniatura dessa cidade tambem pode ser vista no museu do bardo em Cartago.



Tijolinhos aparentes formando lindos desenhos geométricos. O país é pobre, vive da agricultura, do turismo, o comercio acontece meio desordenadamente em camelôs e feiras e em meio a muita pechincha, mas a arte é rica. O cross-over entre tantas culturas (aborigenes, orientais, europeus) resultou em belos detalhes como a arquitetura de Tozeur e outras cidades do deserto.


O turismo traz boas divisas. O Brasil tem enviado grupos regulares ao pais no nosso verão, quando lá é inverno e a temperatura é mais amena. Mas os europeus arriscam idas mesmo no verão quando chegam a ser registradas temperaturas sufocantes de mais de 50 graus (em Matmata, o povo vive em cavernas justamente para poder suportar o verão). Bons hoteis, tanto de megarredes internacionais, como locais, podem ser encontrados até em meio ao deserto. Com toda infraestrutura - piscinas cobertas e descobertas, academias, restaurantes e até boites e teatro.



Perto da fronteira com a Argélia (que é fechada aos estrangeiros) ficam pelo menos dois oasis te montanhas que valem a visita: Chebika e Tamerza. São absolutamente lindos. Tem encosta, palmeiras, nascentes, pássaros e historias curiosas: um deles foi destruido por uma enchente!!!

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