domingo, 7 de julho de 2013

Na terra do sol da meia noite


Quando se fala em Escandinávia, pensa-se na região mais ao norte da Europa como uma coisa só. São, na verdade, quatro países distintos: Suécia, Noruega, Dinamarca e Finlândia. Se contarmos com a Islândia, são cinco, mas prefiro falar apenas sobre os que eu conheci – ou quase isso já que na Noruega tudo se resumiu a uma navegação cênica por culpa de uma greve dos portuários. 


    Desses países, só a Finlândia é república. Noruega, Suécia e Dinamarca são monarquias constitucionais. Mas, todos são países altamente civilizados, seguros e democráticos. Por incrível que pareça, tudo funciona nesses locais. Mesmo coisas “simples” como ver a policia fiscalizando ciclistas ocupando espaços de pedestres e mais: aplicando multas e advertência na hora.
   


 São países que têm longos meses de inverno e dias escuros. Em compensação, o verão é celebrado com dias em que o sol praticamente não se põe: o sol da meia noite.  A entrada do verã0 – o solstício – é comemorado com uma festa que vêm desde os tempos primitivos, o midsummernight, um verdadeiro carnaval não só nos países escandinavos como em outros países da Europa como a vizinha Estônia.

Além do sol da meia noite e do alto grau de civilização e democracia, os países escandinavos tem arte, arquitetura, tradições que vêm de tempos muito antigos. Uma das atrações da cidade dinamarquesa de Aarus, por exemplo, é uma área medieval totalmente preservada e transformada numa espécie de parque temático. 

A comida se baseia principalmente em frutos do mar e pão, em especial na Dinamarca onde os sanduiches são verdadeiras montanhas de recheio.  Entre as bebidas, é a cerveja que annima as festas nórdicas. Algumas, são marcas muito antigas, algumas inclusive, das mais tradicionais da Europa. Em Kopenhagen, Dinamarca, a fábrica da cerveja Carlsberg é uma das atrações visitadas pelos turistas.



   E para ver, curtir e passear? Estocolmo, Suécia, é uma cidade tão bonita que mesmo em meio as constantes chuvas e a temperaturas de menos de 10 graus centígrados, é agradável passear pelas ruas da cidade antiga e explorar a área no entorno do Palacio Real e de outros monumentos. Estocolmo foi construída sobre ilhas e uma boa pedida é ver a cidade a partir dos barcos que fazem as vezes de ônibus flutuantes. Muita gente, inclusive membros da família real, mora nos arredores da cidade, na beira dos canais, e em meio a bosques  e jardins muito verdes.
  Ver esses países do mar não deixe de ser uma experiência interessante. Principalmente na Noruega, toda recortada por fiordes, onde a paisagem é pontilhada por casinhas e chalés que ´parecem ter saído diretamente dos livros infantis. São telhados muito altos e inclinados, chaminés  saindo fumacinha das lareiras que mesmo no verão devem permanecer acesas porque as temperaturas, em alguns países são sempre inferiores aos 20 graus.



  O mar e a tradição da navegação – dizem que um viking chegou até ao Canadá em plena idade média e antes de Cristovão Colombo – faz com que seja fácil ir de um país a outro de ferryboat. Você dorme em Estocolmo, por exemplo, e acorda em Copenhague, ou dorme na Dinamarca e acorda em Oslo, Noruega. Mas, uma ponte em pleno mar Báltico selou uma amizade entre Suécia e Dinamarca acabando com as velhas rixas entre os dois paises. Rivalidade, agora, só no futebol.



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