sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Navios

Antes de fazer cruzeiros, eu achava que navio era convite ao tédio. Nem é. Contando dois cruzeirinhos bestas de um dia (um pelo rio Reno e outro por ilhas gregas secundarias) eu já fiz cinco cruzeiros. Ah, seriam seis, eu esqueci o velho e bom Passeio as Ilhas da Baia de Todos os Santos. A gente saia num navio meia boca, sem outras opções a não ser ver as ilhas e ouvir explicações. Era um passeio bacaninha, com pit stop em Itaparica para almoço. Mas, acabaram, então paciencia.. Vamos a outras ilhas e outros cruzeiros, como o Caribe e a Grécia. Fui ao Caribe no Oasis of the seas, considerado o maior navio do mundo, e fiz Ilhas Gregas e Turquia, no pequeno, mas bonitinho, Louis Cristal. Um cheio de parafernalias, o outro nem tanto, mas nos dois eu me diverti horrores.


O Oasis tem extravagâncias como o Acqua Theater, um misto de cinema e teatro ao ar livre, no fundo do navio. Muito legal, com uns shows ótimos que misturavam teatro, balé, saltos ornamentais e nado sincronizado. Meio circo, mas divertido. Vi um filme da série Crepusculo (esqueci qual) e vi de novo A Noviça Rebelde, aqui na forma sing along. Muito massa sair cantando tudo junto com o filme.


Uma coisa que faz pesar as bagagens de qualquer cruzeiro é a noite do coquetel do comandante. Ai acima no Louis Cristal. Eu sempre levo um modelito caprichado, mas em alguns navios não exigem mais black tie, ai dá de tudo. Desde excesso de brilho por milimetro quadrado até falta de gosto total...


Noite que se preze nos navios tem show, musica, teatro, dança, ballet, festas, um pouco de tudo. No Louis Cristal as festas sempre acabavam em muita dança, com os bailarinos chamando os passageiros para a pista. No Oasis, teve musical da Broadway, show no gelo, mímico, ventriloquo e até um cover do ABBA (aliás, a maioria dos cruzeiros tem show do ABBa...).


Nas paradas no porto, a paisagem que se vê ao longe convida a levar a imaginar. Ai, Mikonos vista do mar. Nâo dá para comparar o Caribe, com todas as suas cores, com as casinhas brancas das Ilhas Gregas, mas dá para admirar as belezas que cada uma tem para oferecer (alem de outras coisas como artesanato, musica, culinaria e outras atrações).



Alguns navios são tão grandes que tem mais de uma piscina. Este é o caso do Oasis of the seas que tem piscinas para todos os gostos, agitos, e um belo e chic solarium com piscina coberta cheias de jacuzzis.


Um dos mais belos recantos do Oasis é mesmo o Central park. Lá fica o bar boite onde aconteciam aulas de dança e aulas de dobrar toalhas, a galeria de arte, o bar que se eleva do quinto ao oitavo andar, restaurantes temáticos e um jardim com plantas e arvores de verdade. Meu recanto preferido para ficar só, lendo, comendo doritos ou apenas pensando na vida.


Fachada do Oasis. Tão grande, que de perto não dá para pegar inteiro na câmara fotografica. Imaculadamente branco, bonito, tem um irmão-gemeo, o Allure of the seas, que tem mais ou menos os mesmos requisitos. São os maiores do mundo. Pelo menos, até o momento.


A parede de escaladas, ainda no Oasis, é monumental. pega varios andares, e acho que poucos são os que conseguem chegar lá. O navio tambem tem uma tirolesa e um simulador de surf.



O show de aguas do Oasis. Num cruzeiro de 10 dias pelo Caribe, acontecem varios deles. O chato é ter que reservar a presença. Em outros navios, como o Louis Cristal ou o Splendour of the seas, é só chegar no teatro e assistir.


Obrigatorio na programação de qualquer cruzeiro que se preze é o curso de dobrar toalhas ou guardanapos. Ninguem aprende nada, mas todo mundo se diverte muito. Principalmente "esquecendo" oculos e toalhas em cima da cama só para ver os camareiros deixando bonequinhos como esses...


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